"Aos seis dias do mês de agosto de 1871, nas Matas de Mãe Carira, desta freguesia de Santo Antônio e Almas de Itabaiana, o Reverendo Francisco Antônio de Carvalho, com minha licença, depois de proclamados, ajuntou em matrimônio a Henrique José de Almeida, com idade de 21 anos, natural de Rosa Maria do Espírito Santo, com Josefa Teodora, com idade de 17 anos, legítima de João Martins das Neves e Maria Renovata, todos desta freguesia, e foram testemunhas Dionísio José, Manoel Vieira da Costa e Maria Marcelina.
MEU CARIRA
Este blog destina-se, entre outras coisas, à republicação e reedição de postagens do antigo CARIRA EM FOTOS, que mantivemos por seis anos. Responsável: Marcos de Souza.
quinta-feira, 9 de janeiro de 2025
Termo de casamento religioso de Henrique José de Almeida e Josefa Teodora, em Mãe Carira (1871).
"Aos seis dias do mês de agosto de 1871, nas Matas de Mãe Carira, desta freguesia de Santo Antônio e Almas de Itabaiana, o Reverendo Francisco Antônio de Carvalho, com minha licença, depois de proclamados, ajuntou em matrimônio a Henrique José de Almeida, com idade de 21 anos, natural de Rosa Maria do Espírito Santo, com Josefa Teodora, com idade de 17 anos, legítima de João Martins das Neves e Maria Renovata, todos desta freguesia, e foram testemunhas Dionísio José, Manoel Vieira da Costa e Maria Marcelina.
sexta-feira, 25 de novembro de 2022
GUILHERME MARTINS DE SOUZA (Guilherme Inácio).
Ele era natural do interior de Pedro Alexandre, território pertencente a Jeremoabo à época de seu nascimento. Foi morador do interior de Frei Paulo, onde se casou duas vezes: a primeira, com Maria Soledade da Maternidade (1913), de quem enviuvou; a segunda, com Edmeia Guedes da Costa (1934). Em ambos os casamentos, constituiu família. Também residiu no povoado Posto de Adonias e em outras localidades do interior de Pedro Alexandre.
Tem descendentes principalmente em Sergipe. Em Frei Paulo, moram alguns de seus filhos, entre os quais, o comerciante Zacarias Guedes de Souza, famoso pelo bom humor. No povoado Alagadiço, desse mesmo município, morava seu genro Pedro de Nica, um dos homens que, chefiados por Antônio de Chiquinho, deram cabo do cangaceiro Zé Baiano, em 1936.
Em Carira, há membros da família de sua neta Eunice, esposa de Valfran Dantas Barreto, que manteve por muito tempo nessa cidade uma loja de móveis. Os pais de Eunice, conhecidos como Zé de Felismino e Santana acabaram se mudando de Carira para outra região do Brasil. Há relatos de que era abastado esse genro de Guilherme Inácio: teve caminhão, bomba de gasolina e padaria, num tempo em que Carira era ainda muito menor.
Em Itabaiana mora também uma filha de Guilherme: Maria Souza de Freitas, viúva de José Joaquim de Freitas, conhecido como Lábios de Rosa. Seus filhos, em boa parte, também estão estabelecidos naquela cidade.
Ele teve outros filhos além dos mencionados neste texto.
Com a idade avançada, Guilherme Inácio mudou-se do povoado Posto de Adonias para a cidade de Frei Paulo, a fim de ficar mais próximo dos filhos. Ali permaneceu até o fim da vida.
Foto: acervo de Maria Souza de Freitas.
quinta-feira, 27 de janeiro de 2022
Genário Dória (Niquinho)
O fato de ter o menor porte físico entre os homens da família rendeu a ele o apelido Niquinha, ou seja, uma pequena moeda de níquel. Mas com o tempo, já fora do meio familiar, passaram a chamá-lo Niquinho.
Foi pedreiro, agricultor e comerciante. Na juventude, fez parte da filarmônica Lira Paulistana. Trabalhou na obra de abertura da rodovia BR-235. Por esse tempo, foi colega de Josué Mauro de Menezes, filho de Graciliano José de Menezes e irmão da jovem Anália, com quem Niquinho se casou e constituiu família. Com o casamento, ele acabou se mudando para o Carira. Teve um bar na praça Cândido Moreira e lá vendia vinagre e bebidas artesanais, como vinho de jurubeba, vinho de jenipapo e outras - tudo produzido por ele mesmo. A esposa, por sua vez, fazia bolos e outras comidas típicas.
A luta pela vida o fez viajar algumas vezes ao estado de São Paulo, chegando a permanecer um razoável tempo por lá, sem jamais se desfazer porém do que já havia conquistado em solo carirense.
Por fim se estabeleceu em uma propriedade rural no Alto da Boa Vista, no perímetro urbano de Carira, ali permanecendo até o fim da vida.
São os seguintes os seus filhos: Genaide Dória, Manoel Messias Dória, Josefa Fernandina Dória Alves (Juju), José Dória (Valcides), Gedalva Dória, José Antônio Dória (Zezinho Careca), Maria do Carmo Dória d'Anunciação (Maria Dória), Maria Nazaré Dória, Maria Aparecida Dória (Cidinha), Maria Noélia Dória Santos (Neném de Zé Popô), Antônio Fernandes Dória (Toninho Carteiro), Terezinha Menezes Chagas (Tereza de Zé de Zeca) e Genário Dória Filho (Gegê).
De índole pacífica, Genário Dória e Anália Maria de Menezes Dória eram bem relacionados com a comunidade e souberam honrar seu próprio nome e servir de espelho para a família e descendentes, além de conquistarem o respeito e a admiração de muitos de seu tempo.
Ela morreu em 14 de dezembro 1998, com 77 anos de idade; e ele, nonagenário, em 14 de novembro de 2015.
No ano de 2021, em justa homenagem, foram aprovados projetos de lei que dão a duas ruas do Alto da Boa Vista os nomes Genário Dória e Anália Menezes.
A foto e a maior parte das informações que constam neste texto foram gentilmente transmitidas por Antônio Fernandes Dória (Toninho Carteiro).
terça-feira, 15 de setembro de 2020
Comunicam-nos de Itabaiana
domingo, 16 de agosto de 2020
Uma imensa família Souza nas Caatingas de Pedro Alexandre
Dizia-me meu saudoso pai, Teodoro José de Souza, serem eles filhos do vaqueiro João Martins, fundador de Carira, em Sergipe. A propósito, em sua obra Retalhos de História (1965), o primeiro prefeito desse município, Olímpio Rabelo, afirma haver descendentes desse pioneiro no Rio do Peixe, situado na região mencionada.
Como marca desse tempo, existe uma obra fundada por Inácio Martins de Souza: o rústico cemitério de Nossa Senhora da Guia, no Deserto.
sexta-feira, 3 de julho de 2020
O vaqueiro João Martins e as origens de Carira (Descendência parcial do fundador de Carira). Autor: Marcos de Souza
![]() |
A partir da esquerda, Domingos Martins de Souza (Dominguinho Martins), neto do vaqueiro João Martins, e seu filho José Domingos de Souza. |
"Partindo da aldeia de Mãe Carira e puxando dois quilômetros para as bandas do nascente, na sesmaria de Varjada (na bacia dos rios Vaza barris e Sergipe), João Martins edificou a primeira casa, em 1865 (conforme arquivo da Prefeitura local). Em seguida, foram construídas as de seus filhos, Joaquim e Gonçalo".
Segundo o IBGE e a "Enciclopédia dos Municípios Brasileiros", que se serviram de informações da prefeitura, ele chamava-se João Martins de Souza.
Rezam os dados históricos que em 1870 João Martins e família davam modestamente os primeiros passos para a realização semanal da nossa feira. Construiram em seguida uma casa de orações com cemitério ao lado.
Isso é praticamente tudo que se sabe do Carira do século XIX. Não há muito para acrescentar. Os anos seguintes desse século são muito obscuros. Só a partir do início do século XX é que há uma maior sequência de registros de fatos de nossa terra.
Chamou muito nossa atenção a falta de descendentes declarados desses precursores. Pudemos verificar que não havia praticamente ninguém que conhecesse a descendência deles, como se tivesse sido posto um ponto final na história dessa família ou como se ela tivesse se retirado de Carira. Ao tentarmos lançar mão dum trabalho genealógico, éramos postos de mãos atadas pela falta dum ponto de partida. Quando já nos dávamos por vencidos, surgiu uma pista, conforme veremos abaixo:
A obra "Retalhos de História - Através de um Centenário Desconhecido" (1966), de Olímpio Rabelo de Morais, trata de um senhor Jovino Martins, que, segundo o autor, era neto do vaqueiro pioneiro. Vejamos o próprio texto:
"No último domingo de novembro de 1929 desmontava, às cinco horas da manhã, na bodega de seu ZÉ MARTINS, LAMPIÃO com seus nove cabras, de passagem para Capela.
Dela [a bodega] recolhi ainda pelas narrativas sempre agradáveis do velho JOVINO MARTINS, os fatos mais importantes na formação da vida local.
Tem esta casa, pois, a sua história dentro da História, a viver hoje na decadência do passado, condição natural do Progresso.
Neto do velho JOÃO MARTINS, fundador de MÃE CARIRA, como ninguém, conhecia ele, o velho JOVINO, os acontecimentos mais importantes aqui ocorridos em épocas remotas. Ouvi-lo era para mim um prazer. Velhinho baixo, alvo, comunicativo na prosa, apenas alfabetizado, bigode aparado, clássica bengala à mão, passo miúdo - assim conheci seu JOVINO, já maduro, de cuja memória quero me valer hoje na revivescência da nossa formação histórica. Faleceu ele há pouco tempo, em São Paulo, com mais de 90 anos."
Se a pessoa em questão morreu em São Paulo, na década de 1960, logo percebemos que a pista não era das melhores. Isso porém não nos impediu de descobrir que se tratava de Jovino Martins de Souza. Segundo sua sobrinha Anita Souza de Oliveira, ele era filho de Joaquim Aprígio Bispo (Joaquim Martins), nome do qual duvidamos, até termos acesso a fartas provas documentais. Acrescentou dona Anita que a mulher de Jovino se chamava Soledade, e citou ainda os filhos Antonino, José (Deda) e Celina, que se ausentaram de Carira.
Moravam também no Carira alguns irmãos dele, dentre os quais citaremos:
- José Martins de Souza (Zezé Martins) foi, com sua bodega, um dos mais importantes comerciantes de seu tempo. É o mesmo Zé Martins que Olímpio Rabelo cita no texto a que recorremos. Sua mulher chamava-se Teodora e era apelidada de Dó. Chegou a ter uma segunda mulher, chamada Durvalina. Não sabemos o paradeiro de seus descendentes. Tão somente ouvimos falar de um filho chamado João e uma filha chamada Maria.
- Domingos Martins de Souza, comumente conhecido como Dominguinho Martins, tinha propriedade nas imediações da Lagoa Verde; faleceu em 1963, com mais de 85 anos de idade. De sua mulher só sabemos que se chamava Angélica Maria de Souza. Teve muitos filhos, entre os quais Jovino Domingos de Souza e Andrelino Domingos de Souza, únicos a permanecer em Carira. Jovino era comerciante, casado com dona Cecília Almeida Souza (Cecília de Coleto); entre seus filhos contamos Enoque de Almeida Souza, conhecido professor e diretor escolar aposentado de Carira, e Maria Madalena de Souza, apelidada de Deninha. Andrelino era fiscal; Seu filho Getúlio Andrelino de Souza ou Galego de Andrelino, como é apelidado, é pequeno pecuarista e ainda hoje mora em nossa terra.
- Manuel Martins de Souza, apelidado de Manezinho de Santa, morou no Carira e no povoado Descoberto. Ainda mora, nesse mesmo povoado, sua filha Anita Souza de Oliveira, conhecida como Nita de Sinhô, senhora idosa mas com muita lucidez; Lá também residem netos e outros descendentes de Manezinho. Devemos acrescentar que dona Anita é a única pessoa a se declarar descendente do vaqueiro João Martins. Ela manifesta plena consciência de ter sido Carira fundada por seus bisavós.
- Joana Maria de Jesus, por todos apelidada de Dunguinha, morava no Carira. É de nosso conhecimento que era casada com o ferreiro Manuel Ferreira do Nascimento. Sabemos que teve vida longa. Entre seus filhos havia o agente fazendário Otoniel Ferreira do Nascimento, apelidado de Nié ou Padinho; Floripes Ferreira Barreto, mãe do conhecidíssimo José Barreto Filho (Zé Barreto), que por muitos anos administrou o serviço de alto-falante São José, na praça Tobias Barreto, além de ter sido vereador; Albertina Ferreira dos Santos (Bertina de Zé Reis), ainda viva, mãe de dona Inês Bastos.
Em resumo, Jovino Martins, Zezé Martins, Dominguinho Martins, Manezinho de Santa e Dunguinha eram filhos de Joaquim Aprígio Bispo (Joaquim Martins) e netos do vaqueiro João Martins, fundador de nossa Carira.
Apesar da extensão deste texto, sabemos que este trabalho é muito parcial e que muita coisa poderia ser acrescentada. Olímpio Rabelo, por exemplo, afirma em sua obra já citada que há descendentes do vaqueiro João Martins na região do rio do Peixe, situada em Pedro Alexandre e Coronel João Sá, na Bahia, ao passo que dona Anita Souza de Oliveira cita os já falecidos José Antônio dos Santos (Santo Inácio), José Pedro Martins (Zé Gonçalo), João Luís Fontes (Joãozinho Bento) e Martinho Nunes de Souza (Martinzinho) como parentes de seu pai. Não seria tarefa fácil aprofundar pesquisas a respeito dessa família, embora seja assunto que nos fascina. Sempre que surgirem informações relevantes a esse propósito, serão feitas reedições.
Para a realização deste modesto trabalho contamos com a preciosa colaboração de Enoque de Almeida Souza, Manuel Eduardo dos Santos (Manezinho de Duardo), Aduilson Simões de Almeida (in memoriam), Anita Souza de Oliveira (Nita de Sinhô), Getúlio Andrelino de Souza (Galego de Andrelino), Albertina Ferreira dos Santos (Bertina de Zé Reis), Vicencia Maria de Souza e João Hélio de Almeida.
Consultamos as obras CARIRA (1999), de João Hélio de Almeida; RETALHOS DE HISTÓRIA - ATRAVÉS DE UM CENTENÁRIO DESCONHECIDO (1966), de Olímpio Rabelo de Morais; e ENCICLOPÉDIA DOS MUNICÍPIOS BRASILEIROS, VOLUME XIX - ALAGOAS E SERGIPE (1959), de Jurandyr Pires Ferreira.
POSTADO INICIALMENTE EM OUTUBRO DE 2009.
segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020
João Martins (Texto extraído da obra Retalhos de História, de Olímpio Rabelo)
Lagarto, por sua posição jurisdicional sobre Jeremoabo, exercia, através de suas principais famílias, preponderante influência econômica naquelas sesmarias, cujos proprietários nos deixaram, como tradição, à família da terra (Souza Freire) a vinculação de seu nome.
Só em 1831, depois de longos anos de freguesia, é que veio Jeremoabo a adquirir a sua emancipação política, à frente de cujo movimento tivemos o nosso parente JOSÉ RABELO DE MORAIS, ascendência do "Cel. Chico Rabelo", prestigioso chefe político largamente conhecido em toda aquela região sertaneja, no último quartel do século passado.
Adensava-se, depois do meado do século, a população naquela região do Vaza-Barris, ao longo do RIO DO PEIXE. A princípio, foram proprietários lagartenses, agora sob influência do CARITÁ (João Dantas dos Reis). Daí trazerem os DANTAS, de BOM CONSELHO, para vaqueiro da GUIA, JOÃO MARTINS e com ele os primeiros povoadores de MÃE CARIRA, partindo do RIO DO PEIXE. Ainda hoje se verificam nos traços de seus descendentes, espalhados em grande maioria, não somente pelo CARIRA, como naquela região mesma do RIO DO PEIXE, características étnicas da raça.
Dois quilômetros a leste da taba de MÃE CARIRA, nascente do rio ANINGAS, sesmaria de VARJADA, no divisor de águas VAZA-BARRIS-SERGIPE, aqui edificou JOÃO MARTINS, em 1865, a primeira casa, seguida depois das de seus filhos JOAQUIM e GONÇALO. Eu as alcancei na rusticidade de sua origem, à praça Martinho de Souza. Como que sentinela avançada à entrada do Sertão estava a primitiva, em frente ao cruzeiro desaparecido, enquanto as outras ficavam no alinhamento frente-sul daquela praça, Há quarenta anos não se via mais, naquela, a pedra fundamental da terra, monumento histórico desaparecido na voragem destruidora do Progresso.
Conta-se, por tradição, na verossimilhança de sua lenda, fôra MÃE CARIRA indígena remanescente a ser encontrada pelos primeiros povoadores, em sua taba nas imediações do TANQUE DO CARIRA a SACO TORTO. O fato é que até hoje, embora simplificado no princípio do século para CARIRA, lhe permanece o topônimo na vida secular da Cidade.
Finda a GUERRA DO PARAGUAI, -um dos fatores a influir, nesses cinco anos de guerra, no povoamento de MÃE CARIRA, como esconderijo, em suas matas desabitadas, ao recrutamento de varões, numerosos os de seu proprietário,- finda a GUERRA, já em 1870, debaixo de um jequiri ao lado de sua casa, começa JOÃO MARTINS um "ajuntamento" aos domingos.
Apesar de seu habitat rústico do sertão, mas em contato com civilizados, sua índole pacífica e de formação cristã o levou a construir, cinco anos depois, uma casinha de oração com cemitério de lado. Daqui em diante, com a morte do velho PATRIARCA nos foi entregue o destino da nascente povoação, sem nenhum fato ou acontecimento de vulto a assinalar, até o fim do século, progresso de vida social. O QUADRO COROGRÁFICO DE SERGIPE, escrito em 1896 por Laudelino Freire, nos dá testemunho disso, quando cita Mocambo e Alagadiço como povoados mais importantes do então município de São Paulo, sem se referir, de modo algum, à MÃE CARIRA.
Neste perpassar de século, duros foram os obstáculos, talvez mais de ordem étnica, na formação do meio. Mas nem por isso deixou o pioneirismo de JOÃO MARTINS, benfazejo em sua criação, -não obstante, acrescente-se ainda, o retardamento de progresso vindo até nós,- de ser exemplo edificante criador, em idênticas e gloriosas caminhadas emancipadoras, no acelerar o desenvolvimento dos nossos dias.
No centenário de sua obra imorredoura, aqui está, pois, o culto da minha homenagem à sua memória, fadada a desaparecer no esquecimento do passado, se não lhe resguardarmos lugar de honra na GALERIA dos nossos benfeitores.
Carira, 20-1-1965.