sexta-feira, 25 de novembro de 2022

GUILHERME MARTINS DE SOUZA (Guilherme Inácio).


 Filho de João Inácio de Souza e Inês Maria de Jesus, Guilherme Inácio era tio de minha mãe, por ser irmão de minha avó materna, e padrinho de meu pai.

Ele era natural do interior de Pedro Alexandre, território pertencente a Jeremoabo à época de seu nascimento. Foi morador do interior de Frei Paulo, onde se casou duas vezes: a primeira, com Maria Soledade da Maternidade (1913), de quem enviuvou; a segunda, com Edmeia Guedes da Costa (1934). Em ambos os casamentos, constituiu família. Também residiu no povoado Posto de Adonias e em outras localidades do interior de Pedro Alexandre.

Tem descendentes principalmente em Sergipe. Em Frei Paulo, moram alguns de seus filhos, entre os quais, o comerciante Zacarias Guedes de Souza, famoso pelo bom humor. No povoado Alagadiço, desse mesmo município, morava seu genro Pedro de Nica, um dos homens que, chefiados por Antônio de Chiquinho, deram cabo do cangaceiro Zé Baiano, em 1936.

Em Carira, há membros da família de sua neta Eunice, esposa de Valfran Dantas Barreto, que manteve por muito tempo nessa cidade uma loja de móveis. Os pais de Eunice, conhecidos como Zé de Felismino e Santana acabaram se mudando de Carira para outra região do Brasil. Há relatos de que era abastado esse genro de Guilherme Inácio: teve caminhão, bomba de gasolina e padaria, num tempo em que Carira era ainda muito menor.

Em Itabaiana mora também uma filha de Guilherme: Maria Souza de Freitas, viúva de José Joaquim de Freitas, conhecido como Lábios de Rosa. Seus filhos, em boa parte, também estão estabelecidos naquela cidade.

Ele teve outros filhos além dos mencionados neste texto.

Com a idade avançada, Guilherme Inácio mudou-se do povoado Posto de Adonias para a cidade de Frei Paulo, a fim de ficar mais próximo dos filhos. Ali permaneceu até o fim da vida.

Foto: acervo de Maria Souza de Freitas.

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